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Em 1ª missão, robô encontra chassi de caixa-preta do Air France 447

Terra

Segundo órgão francês, equipamento foi encontrado sem a unidade de memória.

Imagens em alta definição foram enviadas pelo robô ao controle da missão

Durante sua primeira missão de mergulho nos destroços do Airbus A330 da Air France que caiu no Oceano Atlântico em maio de 2009, o robô Remora 6000 encontrou o chassi de uma das caixas-pretas. Segundo o Escritório de Análises e Investigações da França (BEA, na sigla em francês), responsável pela operação, o aparelho foi encontrado sem a Unidade de Memória de Sobrevivência a Acidentes (CSMU), que contém os dados sobre o voo AF 447.

De acordo com o BEA, o chassi da caixa-preta foi encontrado entre destroços de outras partes da aeronave. O primeiro mergulho do Remora 6000 durou aproximadamente 12 horas. O escritório francês afirma que uma segunda missão já foi iniciada nesta quarta-feira e espera coletar novos indícios sobre as causas do acidente, que matou 228 pessoas em maio de 31 de maio de 2009, após a aeronave deixar o Rio de Janeiro com destino a Paris.

O robô submarino foi levado para a zona de busca, na costa brasileira, pelo navio francês Ile de Sein, que na última sexta-feira fez uma breve escala em Dacar com 68 pessoas a bordo, incluindo a tripulação. A nova e delicada fase acontece depois que o BEA anunciou, no início do mês, ter localizado a zona do acidente a 3,9 mil m de profundidade, ao norte da última posição conhecida do Airbus A330.

Ao fim da quarta fase de busca em uma zona não explorada de 10 mil km², o BEA informou que o trabalho para trazer à superfície os destroços da aeronave começariam no início de maio. A prioridade dos investigadores é localizar as caixas-pretas, que registram os parâmetros de voo e as conversas na cabine dos pilotos.

O BEA considera que uma falha nas sondas (sensores de velocidade) Pitot do fabricante francês Thales foi um dos fatores do acidente, mas considera que só terá a explicação definitiva da tragédia com as caixas-pretas. Entre as 228 vítimas da tragédia estavam 72 franceses e 59 brasileiros. Esta fase, na qual trabalharão duas equipes, é totalmente financiada pela França, segundo o BEA.

Uma equipe segue analisando 15 mil fotos feitas por robôs submarinos e outra estuda os “procedimentos operacionais” vinculados à recuperação das caixas-pretas e pedaços da aeronave. A causa oficial da tragédia ainda permanece indeterminada.

Até o momento, o BEA considera que a falha das sondas de velocidade é um dos elementos que explicam o acidente, mas que essa pode não ser a única causa da catástrofe. As sondas tinham problemas de congelamento em altas altitudes.

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