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Ronaldo Fenômeno assume posto no Comitê Organizador da Copa

Globoesporte.com

Apresentado como membro do conselho de administração do COL, Ronaldo revê conhecidos e só fica incomodado com pergunta de estrangeiro.

Ronaldo entrou sorridente no salão lotado do Hotel Sheraton, em São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Acostumado a  entrevistas coletivas ao longo da carreira, ele se mostrou mais do que bem preparado no primeiro contato com os jornalistas como membro do conselho de administração do Comitê Organizador da Copa de 2014. Estava diante de muitos velhos conhecidos dos tempos em que jogava, e fez questão de chamar alguns  dos profissionais de imprensa pelo nome.  Durante 40 minutos, o Fenômeno não se contentou em simplesmente responder: deu show de bom humor e de comunicação.

A entrevista transcorreu normalmente até o sexto questionamento. Com um largo sorriso no rosto, Ronaldo indagou aos presentes se não fariam nenhuma pergunta sobre o possível conflito de interesses do cargo que ocupa no COL e a sua posição na “9ine”, empresa de marketing esportivo que gerencia desde que abandonou o futebol em fevereiro de 2011.


– Não era a prioridade do noticiário nos últimos dias? Já estamos na sexta pergunta e ninguém falou nada da “9ine” – disse o ex-jogador do Corinthians.

Ronaldo voltou a questionar os jornalistas quando foi perguntado da presença de muitos corintianos em cargos na Confederação Brasileira de Futebol e no COL. Atualmente, Mano Menezes é o treinador do time canarinho e Andrés Sanches vai assumir em 2012 o posto de diretor de Seleções da CBF.

– Quando vocês querem, sou flamenguista. Quando vocês querem, eu sou corintiano. Independentemente do time, não tem nada a ver. O momento é este, as decisões são estas e temos que olhar para frente – afirmou o Fenômeno, com tom conciliador.

Sem mudar o tom de voz em nenhum momento da coletiva, Ronaldo só foi irônico quando um jornalista estrangeiro o questionou sobre o cargo no COL.

– Você chegou agora à coletiva? Não ouviu o que eu disse antes – afirmou.

No fim, Ronaldo explicou como vai funcionar o conselho de administração. Além dele, o presidente do COL e da CBF, Ricardo Teixeira, e mais um nome que ainda não foi revelado. Descontraído, ele olhou para o repórter que o questionou e disparou:

– Quer fazer parte do conselho? – indagou o Fenômeno.

Outro jornalista ganhou um elogio por estar com os cabelos mais compridos. Mas questões mais espinhosas não foram evitadas. Ronaldo teve de responder sobre o relacionamento com Ricardo Teixeira, que chegou a ficar abalado por alguns momentos.

– Eu e o presidente (Ricardo Teixeira) nos conhecemos há muito tempo. Desde que eu tenho 13 ou 14 anos, ele me conhece. Nossa relação sempre foi a melhor possível. Aquela briga foi um momento isolado e foi superada completamente. Brigo com a minha mulher várias vezes, falo coisas muito piores e nem por isso eu deixo de amá-la – encerrou o ex-jogador.

Marco Antônio Rodrigues diz que Ronaldo é um grande ídolo e muito inteligente:

Confira abaixo outros trechos da entrevista do Fenômeno:

Você não acha que o povo brasileiro gostaria de ver mais investimentos na saúde, na educação e na segurança do país do que em estádios para a Copa do Mundo?
Acho que se gasta em tudo. Está sendo gasto também muito dinheiro em saúde, segurança, mas vamos receber uma Copa. Sem estádio não se faz Copa. Não se faz Copa do Mundo com hospital. Tem que ver o que você quer, o que é melhor. Não faço parte do governo. Só tenho certeza que vou fazer o melhor para termos a melhor Copa do Mundo.

A sua presença no COL é uma campanha de marketing para tirar o foco das inúmeras críticas que o Comitê Organizador Local tem sofrido?
Pode ser uma campanha de marketing, mas de autoestima do povo brasileiro. Imagina o investimento que está sendo feito em nosso país de infraestrutura, aeroportos, estradas. O legado que a Copa vai deixar para o povo, que precisa se sentir orgulhoso. Serão feitas coisas importantes e ficarão aí para nós usarmos. Teremos ferrovias novas, estádios novos… Infelizmente eu parei de jogar e não vou pegar nenhum pronto. Tem que ser uma campanha de autoestima para o nosso povo. Há quanto tempo não é feito um investimento deste tamanho em nosso país.

Você é o terceiro ex-jogador a assumir o posto no Comitê Organizador Local. Michel Platini e Franz Beckenbauer são exemplos a serem seguidos?
Sou o terceiro ex-jogador a assumir um comitê organizado e o primeiro não europeu. Então já é uma vitória, mesmo que simbólica. Como eu disse: meu maior objetivo é ver no final que tudo funcionou perfeitamente e que o Brasil recebeu turistas saindo com a imagem ainda melhor. Conhecer nosso povo, nossa cultura e ver que o evento foi perfeito, impecável… Essa vai ser minha alegria maior.

Pensa em dar conselhos ao técnico Mano Menezes sobre esse ou aquele jogador?
Aqui cada um vai estar ocupado demais fazendo as suas coisas, cada um vai segurar a sua ponta para fazer o seu melhor. O COL não tem nada a ver com a Seleção e nem com a escolha de jogadores. Independentemente do Mano e do Andrés serem meus amigos, cada um vai cumprir a sua função e tomar suas decisões.

Você nunca teve a experiência de ser um administrador. Se sente preparado para assumir essa função no COL?
O maior exemplo é na minha vida pessoal. Não sou nenhum economista, não sou executivo, mas sempre fui muito conservador com o meu dinheiro. Sempre tive boas decisões ao contratar pessoas competentes para estar ao meu lado. O comitê está armado com pessoas competentes e vamos pensar nisso também.

Sua presença é para afastar todas as críticas ao COL?
É o que estou tentando explicar. Não há crise, há muita desinformação e picuinhas. Estive em Brasília fazendo um trabalho para um patrocinador e como eu sabia que ia até lá pedi para encontrar o ministro (do Esporte, Aldo Rebelo). Ele me recebeu e colocou à disposição o COL, me mostrou o andamento de todas as obras do governo federal, reafirmou que tudo será entregue no prazo e todo o cronograma está sendo seguido normalmente. Temos o apoio do Governo Federal, dos governos estaduais, das prefeituras… Todos têm se empenhado.

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