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Léo Dias: ‘Já tive cabelo grande. Parecia um microfone’, diz Anderson Silva, em entrevista exclusiva

O Dia

Passava das dez da noite de terça-feira quando entra na livraria Saraiva, no shopping New York City Center, na Barra, o lutador Minotauro. Ele estava chegando para o lançamento do livro ‘Anderson Spider Silva – O Relato de um Campeão nos Ringues e na Vida’.

Irreverente, Anderson subiu na mesa e gritou, com sua voz fina, para toda a fila: “Gente, olha quem tá furando a fila!”, incitando o público a dar uma sonora vaia. O astro da noite, metrossexual assumido, falou com exclusividade para a coluna e revelou o que já fez na adolescência para ter o cabelo liso. “Passei um produto na cabeça, fui para o baile, cheguei em casa, dormi e, quando acordei no dia seguinte, vi que tinha perdido uns chumaços de cabelo aqui e ali. Eu tinha 18 anos. Daí, então, raspei tudo. Antes, meu cabelo era grande, eu deixava crescer e ele parecia um microfone”, declarou o campeão de lutas marciais mistas. Leia abaixo o bate-papo com Anderson Silva.

Você pensou duas vezes antes de abrir sua vida para ser contada num livro?
Pensei, mas falei o que tinha que falar. O livro fala da minha vida, infância, situações que vivi na minha formação como pai, filho, amigo.

Quais foram os momentos mais difíceis que você enfrentou na vida?
A perda da minha filha foi o segundo momento mais difícil da minha vida. Na época, eu só tinha meu conhecimento e minha família. Não tinha grana, só a vontade de dar uma vida melhor à minha mulher e aos meus filhos.

E qual foi, então, o mais difícil?
A perda da minha tia. Ela era a minha mãe, foi ela que me criou. A gente tinha uma relação muito forte de mãe e filho. A perda dela me abala até hoje, sinto muita falta.

Você pensava em ser famoso?
Na verdade, eu nunca tive vontade de ser um grande campeão, um grande lutador. Queria ser bom como meus professores. Não pensava em dinheiro, MMA (artes marciais mistas), mesmo porque não existia nada disso. Sempre fui melhor professor que lutador.

Mas qual era o seu sonho?
Meus sonhos sempre foram muito pé no chão. Ser um bom mestre como os meus mestres e passar essa filosofia para os meus alunos.

É verdade que você declarou que o mundo é gay? 
O mundo é gay, né, gente!? O mundo sempre foi assim e eu faço parte dele.

E qual foi o momento mais gay da sua vida?
Foi quando eu me peguei beijando o meu mestre. Dei o maior beijão no rosto dele, cara! (risos)

Você usa muitos cremes?
(Risos) Não vai me sacanear, hein! É verdade que eu uso. Quando tomo banho depois da academia e quando chego do treino. Creme pra pele, creme para as mãos… Sempre fui vaidoso e aprendi isso com minha mãe. “Mamãe passava talco em mim (cantarola)”.

É verdade que você queria ter cabelo liso?
Numa época, sim. Passei um produto na cabeça, fui para o baile, cheguei em casa, dormi e, quando acordei no dia seguinte, vi que tinha perdido uns chumaços de cabelo aqui e ali. Eu tinha 18 anos. Daí, então, raspei tudo. Antes, meu cabelo era grande, eu deixava crescer e ele parecia um microfone.

Você também usa creme antirrugas?
Tá me chamando de velho, rapaz? (risos).

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