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Remo salvou aposentado após ficar 6 horas a deriva no litoral baiano. Amigos morreram no naufrágio

fonte_atarde_3A Tarde

Único sobrevivente de naufrágio disse a familiares que equipamento o impediu de afundar. Aurelio Silva de Jesus foi encontrado a 3 milhas náuticas por helicóptero utilizado nas buscas.

Outros dois tripulantes não tiveram a mesma sorte que Aurelio Silva de Jesus, aposentado de 68 anos

A rotina de três amigos terminou em tragédia no mar. Os pescadores aposentados Aurélio  Silva, Francisco Sotero e Germano Oliveira saíram para alto-mar na última quarta-feira, como faziam há anos, mas só Aurélio voltou para casa. Eles estavam no barco pesqueiro Ribamar, que naufragou anteontem, após zarpar de Buraquinho,  Lauro de Freitas (Grande Salvador).

O dono da embarcação, Aurélio, 68, conseguiu se salvar, mas os dois companheiros não tiveram a mesma sorte. O corpo de Francisco Sotero, 65, foi encontrado ontem a três milhas náuticas (aproximadamente 5,5 km) da praia do Jardim dos Namorados, em Salvador. Amigos e familiares fizeram o reconhecimento do corpo no Porto de Salvador (Comércio). Germano, 69, está desaparecido.

Segundo o capitão Flávio Almeida, do Comando do 2º Distrito Naval, além do navio-patrulha que faz a varredura no mar, uma equipe faz buscas, por terra, nas praias da região. São mais de 60 militares em ação. “Já não temos esperança de encontrá-lo com vida. Germano era o mais velho e o que menos podia fazer esforço,  passou por duas cirurgias”, disse o  presidente da Colônia de Pescadores Z-57, de Lauro de Freitas, Jonas Tomás dos Santos, amigo das vítimas.

Drama

Ainda em estado de choque, Aurélio não quis falar ontem, mas o filho dele, Marco Silva, reproduziu o drama que o pai viveu, ao passar seis horas no mar até ser resgatado, na Praia de Ipitanga.  “Ele saiu por volta das 7h da colônia. Uma hora depois, na altura de Busca Vida, notou que alguma coisa estava errada com a embarcação. Quando tentou ligar novamente o motor, o barco começou a afundar”, disse, baseado no relato do pai.

Aurélio contou à família que foi tudo rápido, mas ele teve tempo de entregar o colete salva-vidas aos companheiros e arrancar a mangueira do tanque de combustível para utilizá-lo como boia. “Ele falou para todos ficarem juntos, agarrados ao tanque, mas as condições do mar os separaram. Meu pai se apoiou no remo e deixou a maré o levar. Por volta das 14h, um helicóptero particular o avistou e baixou. O pessoal do Salvamar, que estava na praia, percebeu e fez o resgate no pranchão”, relatou Marco.

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