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Reitora fala sobre o fim do vestibular na Ufba: “Acabou o estresse”

fonte_atarde_3A Tarde

“Mudança~permite que o ensino médio tenha filosofia própria, não só visando a aprovação no vestibular, mas priorizando a boa formação”, afirma Dora Leal.

A reitora da Universidade Federal da Bahia, Dora Leal, fala com exclusividade sobre o fim do vestibular na maior instituição de ensino superior do Estado. Ela acredita que a medida contribuirá para  o fortalecimento do ensino médio e esclarece diversos pontos sobre o novo processo seletivo, como sistema de cotas, concorrência e testes de aptidão.

O que motivou a  aprovação da mudança?
A Ufba já vem discutindo esse assunto há bastante tempo. Em 2008, a seleção para os bacharelados interdisciplinares foi feita exclusivamente pelo Enem. Ano passado, ampliamos a seleção, usando o Enem na primeira fase para os cursos de progressão linear, mantendo o vestibular na segunda fase. Este ano, retomamos a discussão e decidimos adotar medidas previstas no Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê a adoção de outros processos seletivos além do vestibular.

Quais os benefícios para os estudantes?
Esta seleção permite que o ensino médio tenha filosofia própria, não só visando a aprovação no vestibular, mas priorizando a boa formação para o ingresso na universidade. Com o fortalecimento do Enem, o estudante também será liberado do estresse e angústia de ter que realizar duas provas.

Há quem esteja apreensivo, prevendo o aumento da concorrência em outros estados. É possível que isso ocorra?
Há mais de vinte anos a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) começou a fazer processo seletivo em outros estados, inclusive aqui. Estudamos experiências de outras universidades e observamos dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) que mostram que a mobilidade foi muito pequena em universidades que aderiam ao Sisu. Estudantes de outros estados não chegaram a 10%. Em Alagoas e no Ceará, a mobilidade aconteceu dentro do próprio estado ou em cidades que fazem fronteira. Os nossos cursos têm um padrão reconhecido e já atraem muitos estudantes de fora da Bahia. O que observamos é que agora há mais estudantes do interior. Essa forma de ingresso ampliará a participação de quem não participou antes por questões socieconômicas.

Como o sistema de cotas se insere nesse contexto?
Continuaremos usando o sistema de cotas como a lei determina, disponibilizando parte das vagas para os cotistas, incluindo o recorte socioeconômico. O estudante poderá se inscrever como cotista e na matrícula checaremos a veracidade da documentação.

Testes de aptidão ainda serão prerrequisito?
Isso será votado pelo Conselho Acadêmico de Ensino. Caso alguns cursos queiram mantê-los, os testes de aptidão serão feitos após o resultado do Sisu.

Como será definido o peso das notas para o ingresso em cada curso?
É outro assunto discutido no Conselho.

A extinção do vestibular diminui custos?
No ano passado, o que arrecadamos com o vestibular investimos nele, sem recursos da receita da universidade. Portanto não haverá redução de custo.

A nova seleção será mais rápida para o ingresso dos aprovados?
Usaremos o calendário do Enem. Creio que o novo método economize tempo.

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