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Léo Dias: ‘É difícil achar um equilibrado querendo participar da ‘Fazenda”, afirma Rodrigo Carelli

fonte_odiaO Dia

fonte_leodias2O que seria um balanço da ‘Fazenda 6’, que chega hoje ao seu último dia, acabou virando uma conversa franca com o diretor do reality show, Rodrigo Carelli. No comando do programa há seis edições, o diretor falou das cenas de sexo de Bárbara Evans, da polêmica dos cuspes e do favoritismo de Scheila Carvalho (que acabou sendo eliminada).

Mas Carelli opinou, também, sobre erros e acertos do programa da Record, explicou como é feita a seleção dos participantes e abriu o jogo em torno da suposta quantia alta oferecida a Gracyanne Barbosa. “A gente oferece o mesmo cachê para todo mundo”, finalizou.

Que balanço você faz da edição atual da ‘Fazenda’?
De todas as temporadas, essa é a que tem o melhor grupo de participantes. Acho que conseguimos 100% do potencial deles no objetivo de conquistar o prêmio.

O que é mais interessante no programa?
Fazer e dirigir um reality show que a gente assiste e descobre o que vai acontecer ao mesmo tempo em que o público descobre. Numa novela, o autor, o diretor, todo mundo envolvido, já sabe tudo o que vai acontecer bem antes do público. No nosso caso, não.

Qual foi o erro nessa edição? Aquela prova na primeira semana que colocou o Marcos Oliver na final… Você teria feito diferente?
A gente queria uma coisa impactante logo na primeira semana. Por isso, não teve arrependimento. Muito pelo contrário: funcionou como um start-up do programa, foi uma boa vitrine para o início e mexeu com os participantes. Eles sabiam vagamente que era uma coisa importante para o jogo e mesmo assim lutaram bravamente.

Então não houve erros?
Acertamos mais do que nas outras edições. A gente manteve os 45 minutos do programa (sem contar os comerciais) do começo até agora, o que é muito raro, porque, conforme a gente vai chegando ao final, vão diminuindo as histórias, o conteúdo vai acabando. O Marcos Oliver poderia ter ficado de braços cruzados, mas se envolveu em uma série de histórias.

Quem foram os protagonistas desta ‘Fazenda’?
Isso é difícil de falar. Houve brigas antológicas, que ficaram marcadas já desde o começo da temporada: a Lu (Schievano) com a Rita Cadillac, a Rita com o Ivo (Meirelles). Acho que a Lu será lembrada mesmo tendo saído na segunda semana. Acho que outro destaque dessa temporada é o romance. A gente não tinha histórico de romance porque, de repente, a celebridade pensa duas vezes antes de se jogar publicamente.

Na hora de escolher os participantes, vocês levam em conta o fato de a pessoa estar solteira?
Isso pesa um pouco a favor, mas não é uma nota de corte. A gente não deixa de chamar uma pessoa porque ela está com um namorado, isso não é fator de eliminação.

E a Scheila Carvalho? Ela entrou como favorita.
Ela entrou como favorita na mídia, não para nós. E sabe por quê? No histórico da ‘Fazenda’, se a pessoa em questão é pacata, tranquila, isso se torna uma vantagem enorme. Mas, de um tempo para cá, o público tem se comportado de maneira diferente e passou a colocar na conta do jogo o quanto aquela pessoa está querendo mexer no tabuleiro, o quanto ela se arrisca para permanecer ali. Acho que está acontecendo um amadurecimento do público que acompanha reality show e o favoritismo do bom moço deixou de ser óbvio.

Os barraqueiros foram favorecidos, então?
Os participantes se deram conta disso. Antes, tinha uma coisa de que valeria a pena ficar um mês no reality para valorizar o cachê lá fora.

Nas regras da ‘Fazenda’ é permitido o cuspe ou vocês discutiram isso na hora que a situação aconteceu?
Espero que você publique da maneira que eu vou explicar: eu nunca disse que cuspe não é agressão, o que eu sempre disse é que esse tipo de ato não é passível de punição. O que é passível de punição é o que pode colocar em risco a integridade física dos participantes. Nossa regra não julga atitude moral dos participantes, isso não teria sentido. O legal do reality show é deixar as pessoas conviverem como elas querem e conseguem ali dentro. A questão do limite para a violência física é simplesmente por uma questão básica de segurança. A gente tem dois exemplos de expulsão em edições anteriores: a Duda (Yankovic), que deu um tapão na cabeça do Thiago Gagliasso (na ‘Fazenda 4’): não pode haver o risco de isso acontecer de novo. No caso do Lucas (Barreto), da ‘Fazenda de Verão’, não houve o ato em si, mas ele pegou um machado e foi discutir empunhando o objeto na direção do Haysam. Ele foi expulso para evitar a possibilidade de que repetisse esse ato e pudesse acontecer algo. Agora, nós não temos regras que impeçam que eles sejam agressivos uns com os outros se isso não compromete a integridade física das pessoas. Todo mundo tem direito de achar que cuspe é uma coisa agressiva, nojenta. Eu também tenho minha opinião sobre isso, mas não a coloco para não manipular o que está acontecendo no programa. O julgamento sobre esses atos é o julgamento do público.

Te preocupou ver cenas de sexo no programa várias vezes ao dia?
Eles não transam várias vezes ao dia, nem transam todos os dias. Eu nem sei se eles transam. O que o público vê, o que a gente vê, são pessoas se mexendo debaixo do edredom e, diga-se de passagem, muito discretamente. A gente não tem como saber quando chegam às vias de fato e quando não chegam. Dito isso, não foi nenhuma ginecologista lá. Foi o médico da ‘Fazenda’, que atende a todos por várias questões. A Barbara foi atendida por conta de outras questões. Ela tinha menstruado, então estava tudo bem. E, além disso, ela toma pílulas. Tem muita fantasia em tudo o que falam.

Como você lidou com a invasão do ‘Pânico’?
Nossas interações com os participantes se dão por meio de locuções gravadas, como “atenção, fulano, verifique a pilha do seu microfone”, “dirijam-se todos à área interna da sede” ou “à área externa”. Quando aconteceu a tentativa de invasão, a Andressa (Urach) e a (Mulher) Filé, que estavam na área externa, ouviram eles falando da história da Scheila (Carvalho, a traição do marido, Tony Salles), depois ouviram falar que Eike Batista está pobre, aí elas acharam que era brincadeira. Depois disso, ninguém mais falou nada com ninguém, nem elas falaram com a Scheila.

Isso não é preocupante?
É, sim. A gente fica atento quando isso acontece, foi tudo muito rápido. Como o drone (aviãozinho de guerra com uma câmera) caiu próximo da casa, mas no meio do mato, eles não conseguiram mostrar a reação delas.

O que vocês fizeram com o drone?
É uma questão do jurídico, não posso falar sobre isso.

Você recebe muita ligação de gente pedindo para entrar na ‘Fazenda’?
Ligação, e-mail, tudo.

Vocês escolhem os mais loucos?
Não é exatamente esse o critério. É um processo que dura cinco, seis meses. A gente faz um listão enorme baseado em quem está na mídia ou já esteve. A partir daí, a gente começa a sondagem: “gostaria ou não gostaria?” Depois disso, a gente faz um quebra-cabeças para selecionar algumas pessoas. Quando temos uns 50 candidatos, começamos entrevistas pessoalmente na casa de cada um deles.Eu não participo dessas entrevistas. O que acontece, às vezes, é a gente perceber na hora dessa conversa que a pessoa não vai render. É um processo demorado, às vezes são duas entrevistas por dia. Quando temos dois candidatos muito parecidos, então temos que decidir por um.

Se arrepende de ter chamado algum participante?
Sim, claro que sim. Mas não vou falar quem é.

Nessa edição atual?
Não. Nessa, nenhum. Pode ter certeza.

Quem você sonha em ter na ‘Fazenda’?
É fácil te responder, mas posso melar a possibilidade.

Você nunca desistiu de ninguém?
Acho que não. A Scheila Carvalho mesmo já tinha dito não em outras temporadas. Mas a grande maioria que diz não pra gente não volta atrás.

Vocês tentaram muito levar Gracyanne para a última ‘Fazenda’ e chegaram a oferecer um cachê alto.
Nem uma coisa nem outra. É uma daquelas coisas que publicam e não é verdade. Disseram que a gente procurou e que ofereceu um dinheiro que a gente não ofereceu. A gente procurou, sim, mas não procurou muito, só perguntou se queria. Num primeiro momento, ela disse que sim, depois resolveu que não. Eles voltaram a procurar e eu disse que não queria mais. Aí, ela falou que foi ela que nunca quis e que a gente ofereceu muita grana. Acontece que a gente oferece o mesmo cachê para todos.

A Joana Machado foi reserva na ‘Fazenda 3’ e ganhou na seguinte. Quantos em stand-by você tem?
Dois.

E não significa que eles estarão na próxima, né?
Não significa. A única pessoa que foi stand-by e depois foi titular foi a Joana. Já a Dani Bolina entrou na ‘Fazenda 4’ em que era reserva.

Que lembrança fica da ‘Fazenda 6’? Os cuspes?
Romances e brigas, de pessoas se posicionando e falando tudo. Não necessariamente de cuspes.

Vai ter de novo ‘Fazenda de Verão’?
Não.

Foi um erro?
Não é questão de erro, é de programação da emissora.

Vai ter ‘A Fazenda 7’, né?
Tudo indica que sim.

Muitas pessoas no Twitter falam de manipulação de resultados, de mudanças de regras na véspera das provas…
O reality show é o maior telhado de vidro que existe. E parece time de futebol. A torcida daquele que ganha a prova não reclama de nada.

Não vejo mal em estenderem a permanência se a pessoa está rendendo.
Não podemos, isso é um jogo. É como dar um jeito de o Corinthians ganhar porque ele dá mais audiência na televisão. A gente nunca decidiu que ia acontecer uma coisa a uma pessoa depois que ela já tinha sido votada e colocada no páreo. A gente avisa antes ao público e o coloca como nosso cúmplice. Ou então isso vai virar uma ficção.

Como são feitos os exames psicológicos? Vocês não perceberam que a Denise não fala ‘lé com cré’?
Se a gente achasse que ela não ia aguentar, surtar, sair, que era comprometida, que tem uma doença, ela não entraria. Mas a gente também não pensa: “Ah, só vamos colocar pessoas equilibradas”. Primeiro porque ia ser uma dificuldade achar. Eu mesmo não sou lá muito equilibrado. É difícil achar um equilibrado querendo participar de um reality show. Se quer (participar), então a pessoa já é diferente. Claro que não vamos colocar pessoas com problemas graves, mas questões psicológicas todo mundo ali tem, é um recorte da realidade, não teria como ser diferente.

Você está sempre nos Trending Topics (assuntos mais citados no Twitter) da ‘Fazenda’. Você lê o que falam de você?
Leio, sim. Acho fascinante. Consigo ver com distanciamento, imagina se eu acreditasse no que as pessoas falam. Quando está no ar, é o programa de maior repercussão na internet, a gente tem cinco vezes mais repercussão que ‘Amor à Vida’.

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