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Léo Dias: “Silvio Santos me dá dicas para o novo programa”, afirma o ‘menino de ouro’ Luiz Bacci

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fonte_leodias2Luiz Bacci, o menino de ouro da TV brasileira, mudou de canal. Amanhã, ele estreia ‘Tá na Tela’, seu programa vespertino na Band. Na entrevista a seguir, Bacci se mostra seguro e afirma não temer ficar na geladeira em sua nova casa, como aconteceu com Adriane Galisteu.

“Me sinto muito confiante nesse momento. Confio no meu trabalho, hoje completo 20 anos de carreira e a Band está me oferecendo uma oportunidade sólida de trabalho”, contou. Apesar de estar há duas décadas na área, o apresentador afirma que está nervoso com a estreia do seu novo programa: “Estou super ansioso, com frio na barriga.” Mas, além da sua equipe, o Menino de Ouro conta com a ajuda de um amigo em especial: Silvio Santos.

Você gravou na semana passada o piloto do seu programa. Vai ser uma espécie de ‘Encontro com Fátima Bernardes’?
Não. O programa vai ser uma mistura de jornalismo e entretenimento. Era o meu sonho desde os 14 anos. Eu acreditei que era possível misturar o show e o jornalismo. Até porque eu acho que consigo ser sério no momento que preciso ser e dar risada no momento certo, sem abalar minha credibilidade. Com o avanço da internet, as pessoas têm visto cada vez mais como os apresentadores são fora do ar. Atrás daquele terno, tem uma pessoa com família, que gosta de viajar e de ir às festas. Você precisa ser você mesmo ali no palco. Isso é o que mais me anima. Eu sempre sonhei fazer isso.

Vai ter diferença de público por conta do horário? Antes você estava ao meio-dia e agora será depois das 15h.
A diferença de público é basicamente a seguinte: na hora do almoço você tem a dona de casa, com filho e marido em casa. Nesse momento, as crianças chegaram da faculdade ou da escola e o marido está indo almoçar em casa. A audiência nesse horário é mais de audição, ela não senta e presta atenção como faz no horário da tarde, que ela terminou de fazer tudo o que precisava. Pensei nesse horário vendo que as donas de casa vão poder, com mais atenção, saber sobre as notícias que aconteceram.

Quero saber como é o seu contrato com a Band. Você tinha uma carreira estável na Record (que é a segunda maior emissora do país) e foi para Band, que tem uma audiência menor. Por quê?
A Band, quando me chamou para jantar, fez questão de saber o que eu queria. Falei do sonho do programa de show e jornalismo e eles falaram que também tinham esse desejo e me convidaram para fazer lá. Eu questionei se eles iriam fazer o programa exatamente da forma que eu pensava, já que na maioria das TVs são eles que definem o formato de tudo. Essa oportunidade que eles me deram, de ser escolhido o apresentador primeiro e depois formar a equipe, é uma oportunidade única. Além disso, os grandes nomes da TV brasileira começaram aqui, como Luciano Huck, Faustão, Marília Gabriela, Hebe… A Band faz parte das grandes personalidades brasileiras.

Você apresentou esse projeto na Record?
Olha, foram quatro anos e meio de contrato que cumpri com a Record. Tanto no Rio quanto em São Paulo, sempre deixei bem claro as minhas ideias e o que eu queria. Só que, na Band, a proposta veio com uma oportunidade única. É cada vez mais raro numa televisão o apresentador ser escolhido e depois ir moldando o restante da equipe.

Ficou chateado porque eles não tentaram te segurar?
Eles tentaram me segurar. A Record só não conseguiu cobrir a proposta profissional que a Band me fez.

É sabido que a realidade da Record não é mais de grandes salários. Você sente que, por conta disso, eles podem continuar perdendo grandes talentos?
Olha, eu acho que a Record está passando por um processo de reestruturação. Isso passa pelos apresentadores também. Se alguns deles receberam propostas e se acharem que não estão ganhando adequadamente, é um direito deles ir para o mercado. Quanto menos você paga a um profissional maior é a chance que você tem de perdê-lo, isso é óbvio.

Não posso deixar de perguntar isso. Você tem medo de acontecer com você o que houve com a Adriane Galisteu?
Claro que não tenho medo. Tenho 30 anos, uma idade importante para tomar decisões, principalmente a respeito da minha carreira. Me sinto muito confiante nesse momento. Confio no meu trabalho, hoje completo 20 anos de carreira e a Band está me oferecendo uma oportunidade sólida de trabalho, está investindo desde o apresentador até o estagiário. Não é um trabalho de aventura, de apenas trazer um novo apresentador de outra emissora para tumultuar o mercado. Eles investiram muito dinheiro para esse programa dar certo.

Já ouvi que a Globo estaria envolvida na sua contratação. É sabido que a Globo tem um bom relacionamento com a Band, e que eles estavam incomodados com você no horário do ‘Vídeo Show’. A Globo teria pedido e ajudado a pagar seu salário para não ter você incomodando a audiência deles. O que existe de verdade nisso?
Eu ouvi essa história através da famosa ‘rádio-corredor’. Muita gente falou. A decisão foi de cúpula e quem fez o convite a mim foi o (presidente) Johnny Saad, o (diretor artístico) Diego Guebel, a (diretora artística) Denise Santana e o (vice-presidente) Marcelo Meira. É o que tenho de fato.

A audiência da Record caiu e o faturamento também. É verdade que eles o procuraram para uma contraproposta?
Não, não fui convidado. Até porque eu não voltaria, acabei de assinar meu contrato na Band. Mas deixei as portas abertas e tenho grandes amigos na Record. Boa parte do meu aprendizado devo a eles, não tenho nada a reclamar. Sempre me trataram muito bem, tanto no Rio quanto em São Paulo. Essa semana, eu almocei com (o apresentador) Marcelo Rezende e falo sempre com os diretores da Record.

Até quando vai o seu contrato com a Band?
Até fevereiro de 2018.

Sua multa rescisória é muito alta?
Não posso falar sobre isso (acredita-se que seja algo em torno de R$ 20 milhões).

Quais as atrações do seu programa amanhã?
Fomos a primeira equipe de TV que visitou o quarto onde a cantora Whitney Houston foi encontrada morta, em 2013. O caso é cercado de polêmica e mistérios até hoje. Os americanos ficam intrigados se a morte foi um assassinato ou suicídio. Vai ter também uma revelação do caso do MC Daleste, que não posso falar.

Vai ter convidados no palco?
Dependendo da pauta, podemos trazer pessoas que possam complementar o que foi dito.

O seu objetivo principal é ter um programa de auditório? Dizem, inclusive, que seu sonho é ter essa atração no SBT e que você está usando a Band como trampolim. O que você me diz?
Em toda casa que entrei eu me dediquei. Meu momento é na Band. Jamais usaria um canal como trampolim, penso no meu futuro em geral. São etapas da carreira se um dia eu for para Globo ou SBT. Troco e-mails com Silvio Santos semanalmente, desde que saí do SBT, há seis anos. Tenho o Whatsapp dele, mas ele ainda não aprendeu a mexer muito bem. Silvio Santos me dá dicas para o novo programa.

Ainda dá frio na barriga uma estreia?
Quando perde o frio na barriga, a televisão perde a graça. Estou superansioso, com frio na barriga, e ainda estou com fuso horário de Los Angeles. O programa é moldado para a minha pessoa, é um peso, mas a realização de um sonho, uma oportunidade única.

Nos últimos meses sua vida deu uma reviravolta. O que mais mudou?
Na Record tive alguns bons momentos na minha carreira. No Rio, as pessoas me deram uma oportunidade incrível, nem tenho como agradecer. Chegamos a 20 pontos no horário da noite. Em São Paulo, com a dimensão nacional, tive um crescimento pela proporção de gente que passou a assistir a meu trabalho. Por isso o baque.

As pessoas te chamam mais de Bacci ou Menino de Ouro?
Acredito que 50%. Às vezes, faço o teste do táxi para ver se sabem meu nome de verdade ou não. Além disso, todo mundo acha que eu sou carioca, né?

Você teve essa vantagem, não é mesmo? Por causa do bairrismo, o carioca não aceita muito bem o paulista e vice-versa. Como você conseguiu isso?
Sou nascido em São Paulo. Quando fui para o Rio, com o coração aberto, chegaram a me dizer que eu iria destruir minha carreira porque carioca não gosta de paulista. Eu vivo em ponte aérea. Moro em São Paulo por conta do trabalho, mas não abro mão do meu apartamento na Barra e sempre passo fim de semana aí. Sinto muita falta do mar da Barra, por sinal.

Houve um momento difícil na sua carreira?
Foram dois momentos: um, quando eu era mais jovem e as pessoas mais velhas do trabalho queriam me boicotar. Eles me enxergavam como uma ameaça. Todas as minhas mudanças de emissora tiveram que passar por processos, foram polêmicas. Saí da Globo e fui para o SBT. Ouvi que eu iria me arrepender. Faria a mesma coisa de novo. No SBT, num momento bom, troquei pela Record. Mais uma vez, as pessoas criticaram e eu acertei. Agora, a mesma coisa.

O que você tem que os outros não têm?
Acho que a coisa mais importante é gostar do que faço. Tudo para mim, em TV, eu vejo com prazer. Dessa forma, você não precisa trabalhar um dia sequer na sua vida. Quando Silvio Santos e Marcelo Rezende abriram espaço para eu mostrar o Bacci de verdade, eles viram verdade nos meus olhos. Cada passo é uma realização desse meu sonho. Aos 11 anos, eu decidi o que eu iria fazer, essa é a minha vida.

Uma vez você falou que telespectador não quer ver gente feia na TV. Não vai ter gente feia no seu programa?
Não, não. Houve um sensacionalismo nisso aí. Eu gravei entrevista para o programa ‘Pânico na Rádio’ e brincaram comigo falando da minha pele, que era muito bonita sem produção. Daí, eu expliquei que tenho que me cuidar, tenho 30 anos, preciso emagrecer, estar bonito… Quando você entra na casa das pessoas, elas querem te ver apresentável.

Você quer emagrecer?
Nessa transição, período de viagens, acabei adquirindo uns quilos a mais. Preciso emagrecer.

Quanto você pesa?
Hoje tenho 83kg e quero 77kg. Estou fazendo há dez dias detox só de legumes, saladas e, à noite, um shake.

É difícil pra você?
Impossível, né? (risos). Mas estou conseguindo.

O Bacci na Band é diferente do da Record?
O Bacci vai continuar com o sonho que sempre teve. Com um programa jornalístico, mas cheio de emoção. A estrutura da Band está sendo maior do que eu esperava e a equipe está empenhada em entreter o público.

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