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Léo Dias: “Sinto falta de colocar um vestido bem surrado e ir para o shopping”, diz Paula Fernandes

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A coluna tem uma relação de admiração com a entrevistada de hoje. Paula Fernandes é uma menina do interior, de hábitos simples e um talento gigantesco.

fonte_odia| O Dia

Ela acaba de lançar seu novo CD, ‘Amanhecer’, e conversou com a coluna sobre tudo: música, seu jeito de se vestir e maquiar e seu relacionamento com o dentista Henrique do Valle, que namora há três anos. Conheça um pouco mais do talento de Paula Fernandes.

Esse é o oitavo disco da carreira e você disse que esse trabalho tem mais a cara do Brasil. Por que isso?
Porque acho que ele sofreu muita influência do que eu experimentei nesse período de turnê. Eu estive em tantos lugares, com pessoas, ouvindo gírias diferentes, culturas diferentes…

Como é que as canções acontecem, como surgem?
É muito interessante, cheguei da coletiva muito cansada, cheia de coisa na cabeça e aí deitei na cama e veio uma melodia inteira, e gravei uma música nova. É assim o meu processo, pode ser no carro, no trânsito, mas acontece mais quando eu estou escutando música, até quando estou no show.

Você recebe muita composição de outras pessoas? Como faz?
Recebo. Então, a minha intenção é, se eu gostar demais, eu gravo. Mas, às vezes, a música é boa, só que não se encaixa na concepção do projeto. Mas no caso deste CD, acabou que as outras canções foram nascendo, embora todas sejam umas diferentes das outras. É um disco longe de rótulos, muito mais eclético. Tem as baladas da Paula Fernandes, o xote que eu nunca tinha feito, pagode de viola com um apelo mais ambiental. Sabe, Leo, eu estava muito ansiosa. Porque com essa vida nova, corrida de não parar em casa, como iam ser essas minhas inspirações? Porque inspirações de dez anos atrás são totalmente diferentes das de hoje. Antes, eu andava na rua, conversava, era um outro ritmo de vida. E quando nasceu a primeira música, eu fiquei muito orgulhosa de ver que minhas inspirações continuam iguais.

O mundo sertanejo é totalmente masculino e isso não muda. Desde que você surgiu, poderiam ter surgido novas mulheres com força, como você, mas elas não vieram.
Bom, eu acredito que isso esteja mudando aos pouquinhos, porque com preconceito a mulher já convive desde que mundo é mundo, independentemente de carreira. Em 2009, quando eu lancei na novela ‘Paraíso’, comecei a testar o YouTube e tinha tanta menina cantando… Era um negócio absurdo, se encorajando, né. Então, acredito que essa realidade esteja mudando.

Mas você torce para isso? Porque, por um lado, é bom ser o grande nome feminino da música sertaneja…
Vou ser bem sincera: eu sempre serei a Paula Fernandes, pois independentemente de ter duas, três ou dez, isso não vai mudar a minha realidade. Acho até positivo, para mostrar o quanto a mulher vem com força, com criatividade. São composições diferentes, a nossa linguagem é diferente porque somos mulheres. Deixo claro para que os homens não se sintam também afetados, porque a mulher vem para somar forças e não para tirar o lugar.

Você sabe que tudo que faz, qualquer aparição sua, vira pauta, não só pela música. Uma ida sua a um prêmio vira notícia pela sua roupa, pela sua cintura… Quando percebeu isso, você passou a se prevenir quanto às suas posições?
Não, porque eu sempre fui muito cuidadosa desde o tempo de escola. Eu sempre fui muito prudente com as coisas que ia falar, acho que é pelo meu signo, sou virginiana, sou muito dedicada, muito observadora. Quando eu percebi que isso acontecia, vi pelo lado positivo. Quer dizer que eu tenho muitos seguidores, que têm pessoas que se espelham em mim. Às vezes, comentam sobre um detalhe: a cor do sutiã. Aí, também não tem como controlar. Estou vestida do jeito que gosto, que eu quero, que me sinto feliz, que me deixa à vontade e que mostra a minha personalidade, mas eu deixo sempre bem claro que eu sou cantora, que eu saio de casa para cantar, fazer meus shows. O restante é um conjunto de fatores, mas não é o meu maior objetivo.

Você ainda continua fazendo sua unha, seu cabelo?
Sim, hoje eu até estou com ele mais liso e achei que ficou tão bom, fiz a maquiagem… Eu adoro.

E a inspiração para seu visual vem de onde? Você vê revista de moda?
Não. Depois que eu comecei a trabalhar um pouco mais, que as coisas aconteceram para mim, eu passei a perceber que a Audrey Hepburn (foi uma atriz britânica) usava aquele rabinho do olho para levantar o olhar. Era uma coisa meio retrô, meio anos sessenta. É assim que eu trabalho o meu rosto. Eu uso maquiagem para valorizar o que eu gosto. Uso ‘cilhão’, rabinho no olho… Teve um tempo que as pessoas falavam que eu usava um rabinho muito grande para marcar mais os olhos e depois isso ficou super em alta na moda. Eu me sinto bem assim, e o legal é que eu posso variar. Fui construindo essa imagem do jeito que gosto.

Você já usa maquiagem de manhã?
Não, em casa não uso nada, aproveito para descansar a pele. É o momento que eu fico mais feliz, porque gosto muito de mim, do jeito que sou. Acho que maquiagem é mesmo para evento, para show, porque você fica meio sem face de longe. Você não consegue enxergar bem as expressões. Então, eu dou sempre aquela valorizada, olhão, batom forte, como toda mulher.

E a sua alimentação continua bem regrada, sem glúten, sem nada?
Continua sem glúten, sem açúcar, estou me policiando mesmo, como muito ovo, porque ovo tem muita proteína, muita salada. Como pouca carne vermelha, porque eu tenho intolerância, só como de vez em quando porque gosto. Leite eu já não tomo há tempos e queijo eu como, porque eu amo. Mas sou regrada, pratico muita atividade física. No hotel, nesta semana de divulgação, às vezes, fico supercansada, mas faço uns exercícios com halteres, caneleiras, o basiquinho tipo uma manutenção.

Me conta uma coisa, Paula, como foi sua infância em Sete Lagoas?
Eu nasci em Sete Lagoas, mas papai e mamãe me levaram para as margens da Serra do Cipó, que era tipo uma fazendinha, onde a gente morava. Cresci lá até os sete anos. Com idade escolar, voltei para Sete Lagoas para estudar. Com oito anos, comecei a cantar e a minha vida tomou outro rumo. Eu já trabalhava e estudava. Com nove anos, eu já cantava profissionalmente.

E do que você sente mais falta da vida antes do sucesso?
Sinto falta de colocar um coque, um vestidinho bem surradinho, um chinelo e sair para o shopping.

E quando você não está ‘montada’ para subir no palco, as pessoas te reconhecem?
Elas reconhecem pelo cabelo cumprido, cacheado… Tenho muita personalidade, e minha feição não muda muito com maquiagem. Pelo contrário, acho que eu fico com aparência mais velha. As pessoas dizem quando estou sem maquiagem: ‘Nossa, como você é novinha, parece bem mais nova’. Principalmente quando não estou com maquiagem nos olhos, porque eu os uso bem marcados.

Em 2012, você foi madrinha da Polícia Federal? Existe esse título?
Fui madrinha… Eu também não sabia, fui convidada para um megaevento e condecorada com um quadro falando sobre o carinho e respeito que eles tinham comigo. Coincidentemente é PF (as iniciais) também, né?

Como você lida com as redes sociais? Vejo que você sempre posta, mas acho que tem limite da sua privacidade e sempre respeita esse limite. Acho que você posta muito mais sobre a Paula Fernandes cantora do que a pessoa física.
É… são quase 15 milhões de seguidores no Facebook, e aí tem mais quatro milhões no Twitter e caminhando para dois milhões no Instagram, mas sabe o que acontece? Desde que eu me entendo por gente, mesmo antes de fazer sucesso, eu sempre fui muito discreta, nem minha família sabia das minhas coisas, levo a minha vida do meu jeito. Lógico que ela mudou, mas continuo uma pessoa simples. A questão da mídia social, eu acho que aproxima muito o artista do fã. Achei fantástico. A gente realmente se sente perto deles, e aí eles se declaram. Às vezes, eu posto foto dos meus bichos, da minha vida íntima, mas são coisas que eu sinto que podem influenciar positivamente, porque as pessoas muitas vezes são criadas em apartamento e não têm acesso a uma horta, a uma árvore, a brincar na grama, porque tem muita criança que me segue. É uma forma de levar uma boa mensagem para eles e, profissionalmente, sempre têm coisas para mostrar para eles. Isso me aproxima muito deles, e eu acho muito legal essa troca.

Você tem jatinho?
Não, faço voo convencional. Às vezes, a gente freta avião. Não tenho jatinho por questão de administração mesmo, é muito caro. Quando faço trechos que são muito longos, aí eu freto, por questão de necessidade. Se eu pudesse, viajava de ônibus, até porque acho muito mais divertido.

E casamento? Quando Paula Fernandes vai se casar?
Não sei. Todo mundo perguntando isso, mas está tão bom namorar… Tenho vontade, acho que tem o momento. A gente tem conversado sobre isso, mas acho que vai ficar mais pra frente, ainda tem muita coisa para fazer, mas pode deixar que eu vou te avisar. Tenho vontade de fazer uma festa bem linda. Fiz até uma música para ele (‘Menino Bonito’), que fala de sorriso, diferente de outras canções que fiz para namorados ou ex, que eram tristes.

Nota do Blog do Marcelo:

O colunista Léo Dias, amigo da cantora, não tocou em assuntos delicados, como os 130 ingressos vendidos em Conquista, as 20 mil pessoas que assistiram (de graça) o show dela em Abaíra (BA), e as recorrentes denúncias de destrato aos fãs.

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