Com a mão na taça, o Vitória da Conquista quer seriedade no domingo

Correio

Mesmo com o título quase certo, Vitória da conquista respeita o Atlético de Alagoinhas.

O futebol vive aprontando surpresas. O difícil é acreditar que o imponderável apareça duas vezes consecutivas. Mesmo assim, o Vitória da Conquista prega respeito ao Atlético de Alagoinhas.

Sábado passado, em Pituaçu, na primeira partida da final da Copa Governador do Estado, o Bode enfiou 7×1 no Carcará. Domingo, a partida de volta acontece em Conquista, e, por ter melhor campanha, o time da casa pode perder por até seis (!) gols de diferença que fica com o bicampeonato da competição e a vaga para a Série D de 2012.

“Fizemos uma reunião sobre a vantagem. Não ganhamos nada, a seriedade continua. Tudo pode acontecer”, diz o precavido técnico gaúcho Ubirajara Veiga, há onze jogos no comando do Bode, com nove vitórias, um empate e uma derrota.

O meia Alessandro Azevedo, um dos mais experientes do elenco alviverde, reforça. “A gente não esperava esse resultado tão largo, mas a seriedade continua a mesma. Nada mudou”. Para Azevedo, a união do grupo vem sendo fundamental na campanha do Vitória da Conquista, de melhor defesa e ataque e os dois artilheiros da Copa, Kaká e Maurício Pantera, ambos com sete gols. “É um ambiente saudável”, garante.