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Roberto Carlos diz que Neymar não é líder da Seleção Brasileira: “Ele tem é que jogar”

Globoesporte.com

Agora aposentado, ex-lateral afirma que Thiago Silva e Kaká devem ser as referências na Seleção para 2014 e reclama ainda do episódio do meião.

Desde o dia primeiro de agosto oficialmente na condição de jogador aposentado, o ex-lateral-esquerdo Roberto Carlos se ocupa agora da direção de futebol do Anzhi, clube russo pelo qual pendurou as chuteiras. Isso não quer dizer que ele não acompanhe o futebol brasileiro – e a Seleção – de perto.

Atento ao que acontece na caminhada da equipe de Mano Menezes rumo à Copa de 2014, o campeão mundial de 2002 quer ver jogadores experientes com a amarelinha para que a responsabilidade não caia em jovens como Neymar, por exemplo.

– É preciso ter referências no grupo. Não um ou outro jogador, mas vários, como nós tínhamos na equipe de 2002, por exemplo. O Mano sabe disso e não vai passar a responsabilidade de liderar para o Neymar. Isso quem vai fazer é o Thiago Silva, o Kaká… O Neymar tem que só jogar futebol e não se preocupar em liderar nada – disse o ex-lateral-esquerdo, em entrevista publicada pelo site da Fifa nesta segunda-feira.

Roberto Carlos, aliás, já acompanha a carreira de Neymar de longa data. Desde os tempos em que atuava no Real Madrid, mais precisamente. Para o agora dirigente, o segredo do craque santista vai além dos gramados e se trata de uma questão psicológica.

Para Roberto Carlos , Kaká deve ser referência na Seleção e não Neymar

– Eu conheci o Neymar quando ele tinha 14 anos e foi à Espanha passar um tempo conhecendo o Real Madrid. Desde aquela época – e, depois, vendo vídeos dele – não dava para ter dúvida alguma de que ele jogava muito. Eu acho que o fato de ele ter evoluído tão bem, apesar de toda a expectativa em cima, tem a ver com a família. Se você não tiver uma boa cabeça e gente de confiança ao seu lado, como eu tive, como Ronaldo, como Kaká, o talento às vezes não basta.

Com a camisa da Seleção, Roberto Carlos venceu com louvor a Copa de 2002, na campanha do penta no Japão e na Coreia. Em 2006, porém, viu o outro lado da moeda, após a eliminação brasileira para a França nas quartas de final. Na época, a equipe de Parreira perdeu por 1 a 0, e o ex-lateral foi acusado de displicência por estar arrumando o meião no momento em que Henry fez o gol francês. E até hoje ele mostra um certo ressentimento com as “acusações”.

– Toda Seleção que é formada e disputa uma grande competição, especificamente a Copa do Mundo, acaba ficando marcada. A Seleção ajuda muito a vida de qualquer um, mas, ao mesmo tempo, a tolerância para erros é mínima. Eu defendi a Seleção durante mais de uma década e, para muita gente, fiquei marcado só por um gol sofrido, em que supostamente a culpa foi minha.

Futuro como treinador

Com outros planos, o brasileiro, que chegou a comandar o Anzhi ainda na época em que era jogador, está determinado mesmo a virar treinador. – Eu tenho viajado com o time e trabalhado lado a lado com os técnicos, embora, na verdade, eu continue participando dos treinos, no campo. É uma vida nova, da qual eu tenho gostado muito. Mas agora, no final de 2012, devo tirar a minha licença de treinador. É legal ser diretor e assumir essas responsabilidades, mas o meu negócio é mesmo estar ao lado do campo. É isso que quero – concluiu o mais novo cartola do mercado.

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